A Associação Inválidos do Comércio é uma I.P.S.S. (Instituição Particular de Solidariedade Social) fundada em 1929 por um grupo de homens ligados à profissão comercial e animados, tão somente do maior espírito idealista e altruísta.
A Instituição distinguiu-se pela forma, verdadeiramente inovadora para a época, como assumiu os seus objectivos e que hoje se mantêm integralmente válidos.
A principal característica inovadora residiu no entendimento de que a acção social de Inválidos do Comércio se exercia em termos de direitos e não de favor, na circunstância de a Instituição funcionar em regime aberto e de os beneficiários nada perderem da sua individualidade, sendo, em tudo, cidadãos de parte inteira.
A acção de Inválidos do Comércio (IC) tem-se desenvolvido em regime residencial, num estabelecimento de sua propriedade, construído para o fim a que se destina, cercado de matas e jardins e implantado numa quinta com a área de 70 000 metros quadrados, situado na cidade de Lisboa, freguesia do Lumiar, denominado Casa de Repouso Alexandre Ferreira.
Aqui vivem atualmente mais de 300 idosos em equipamentos de diversas tipologias, convivendo com 76 crianças que frequentam um edifício recente, a creche “João Katz”, nome de um ilustre benemérito de IC. A ala residencial “José Manuel Dias”, nome de um dedicado Director da Instituição já desaparecido. Constitui uma residência sénior, com capacidade para 45 residentes em apartamentos com quitinete, tipos T1 e T0, que têm sido modernizados à medida das disponibilidades financeiras da Instituição, existindo projetos para a completa modernização da totalidade dos equipamentos.
Inválidos do Comércio dispõe também de um extenso património em terrenos, casas de habitação e comerciais e também jazigos, resultado de centenas de doações de Beneméritos da Instituição. Merece especial destaque uma área de 12.000m2 na Rua Possidónio da Silva, em Lisboa, onde funcionava uma casa de Repouso com o mesmo nome, que teve de ser desativada em 2001, dado o estado de degradação em que se encontravam os seus equipamentos e para a qual existem projetos para a reabilitação e rentabilização do espaço existente.
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